7’s – Ilações de uma “tournée”
Não sou de arranjar desculpas nem justificações, gosto mais de arranjar soluções para um problema em vez de atirar criticas para o ar… no género; se tudo corre bem somos os maiores, se tudo corre mal somos uns miseráveis (o que de facto até somos comparativamente a quase todos os que andam no IRB W7’sS)
Como tal, não irei fazer comparações ás condições e preparação para estes dois torneios entre nós e os outros. Irei sim apontar um caminho para voltar a ter um lugar nas “core sides”… voltar a ter um lugar? Sim! Para o ano já voltaremos a ser só convidados para alguns torneios (no fundo até é a nossa realidade possível) … talvez isso não acontecerá se formos pelo menos uma vez à Cup e ganharmos duas Bowl nos 4 torneios que faltam.
Então qual o caminho para lá voltarmos e ficarmos?...
O grupo de jogadores até está mais ou menos encontrado… só é necessário arranjar mais um ou dois game breakers… A questão está na organização de apoio e disponibilidade destes mesmos jogadores.
O fácil é que ambos os pontos estão correlacionados… ou seja, a organização de apoio tem que arranjar condições para os jogadores terem a disponibilidade necessária.
Passos:
1.º - Planificar a 3 anos (próximo CM 7’s) para objectivos altos e exequíveis
2.º - Eleger um lote de no mínimo 12 jogadores para se dedicarem exclusivamente à variante de 7’s (se surgirem lesões recorre-se ao convite)
3.º - Deste lote tem que haver disponibilidade total de acordo com a planificação (em principio recorreria a estudantes universitários)
4.º - Condições mínimas necessárias para haver disponibilidade: 500eur mês/ jogador a 12 meses + pagamentos de propinas universitárias.
5.º - Participação regular em torneios de convites internacionais
Exige um orçamento forte, mas se não se enveredar por um caminho neste género, iremos na direcção oposta de todos os outros países e a diferença entre nós e eles será cada vez maior e a possibilidade de voltar a fazer apenas os torneios europeus é o final mais certo.
Não sou de arranjar desculpas nem justificações, gosto mais de arranjar soluções para um problema em vez de atirar criticas para o ar… no género; se tudo corre bem somos os maiores, se tudo corre mal somos uns miseráveis (o que de facto até somos comparativamente a quase todos os que andam no IRB W7’sS)
Como tal, não irei fazer comparações ás condições e preparação para estes dois torneios entre nós e os outros. Irei sim apontar um caminho para voltar a ter um lugar nas “core sides”… voltar a ter um lugar? Sim! Para o ano já voltaremos a ser só convidados para alguns torneios (no fundo até é a nossa realidade possível) … talvez isso não acontecerá se formos pelo menos uma vez à Cup e ganharmos duas Bowl nos 4 torneios que faltam.
Então qual o caminho para lá voltarmos e ficarmos?...
O grupo de jogadores até está mais ou menos encontrado… só é necessário arranjar mais um ou dois game breakers… A questão está na organização de apoio e disponibilidade destes mesmos jogadores.
O fácil é que ambos os pontos estão correlacionados… ou seja, a organização de apoio tem que arranjar condições para os jogadores terem a disponibilidade necessária.
Passos:
1.º - Planificar a 3 anos (próximo CM 7’s) para objectivos altos e exequíveis
2.º - Eleger um lote de no mínimo 12 jogadores para se dedicarem exclusivamente à variante de 7’s (se surgirem lesões recorre-se ao convite)
3.º - Deste lote tem que haver disponibilidade total de acordo com a planificação (em principio recorreria a estudantes universitários)
4.º - Condições mínimas necessárias para haver disponibilidade: 500eur mês/ jogador a 12 meses + pagamentos de propinas universitárias.
5.º - Participação regular em torneios de convites internacionais
Exige um orçamento forte, mas se não se enveredar por um caminho neste género, iremos na direcção oposta de todos os outros países e a diferença entre nós e eles será cada vez maior e a possibilidade de voltar a fazer apenas os torneios europeus é o final mais certo.
3 comentários:
tu tambem opinas mais do que jogas, não é?
Concordo que é uma maneira de obter uma estrutura a médio prazo para os 7's.
Mas em termos de orçamento, pelo que dizes, seria necessário uns 15.000 euros mensais (a nivelar por baixo) só para suportar pagamentos a jogadores e despesas universitárias. Sem falar nas deslocações a torneios e restantes despesas!! Não será um orçamento utópico para uma modalidade que até começa a dar cartas mas ainda nem sequer é olimpica nem profissional?
Abraço
FMD
Paulo,
Naturalmente fiquei triste por não termos conseguido uma prestação
Acho que podemos fazer melhor e vamos certamente fazer melhor nas etapas que se seguem.
A minha humilde opinião é que não achei que todos os jogadores estivessem bem fisicamente. Uns estiveram bastante acima dos outros.
Relativamente às tuas sugestões, estou de acordo que se deve pensar um pouco mais a longo prazo. Mas não apenas nos sevens.
As questões monetárias devem igualmente ser debatidas mas dependem bastante dos orçamentos da federação pois ficam um pouco à margem dos jogadores.
A minha única sugestão prende-se com a base de "recrutamento". Naturalmente não temos um leque de escolhas muito vasto, mas considero que seria interessante e positivo para tudo e todos (selecção, clubes, jogadores mas acima de tudo para o rugby nacional) incluir mais jogadores nos trabalhos.
Não estou a dizer que devem ser convocados mais jogadores do clube x, y ou z. Independente do clube onde joga, os que parecem poder reúnir condições físicas a técnicas para jogarem a bom nível, podem ser chamados e testados.
Abraço
Luís Cavaco
Enviar um comentário