15 de novembro de 2005

TV e afins

Pergunto-me se vale a pena para a propaganda do Rugby nacional, transmitir os jogos da SN em directo na televisão, quando a realização é deveras miserável?

Questiono-me, porque realmente parece-me que o dinheiro envolvido – 5000 Euro (?) por transmissão (* 6 jogos = 30.000 euros/ ano), pelo menos foi o anunciado publicamente o ano passado, poderia ser aplicado numa melhor propaganda.

A verdade é que apesar deste investimento, ninguém sabe da ocorrência do jogo a não ser a malta do costume – nós. É que, nem sequer a 1 km do local do jogo, as outras pessoas sabiam que a nossa SN ia jogar a Final do Torneio Intercontinental (não é o Torneio CONSUR, como muitos julgam)

Resultado aparente:

» O público no estádio é quase sempre o mesmo
» Ninguém a mais vê o jogo na TV (a maior parte está no estádio), porque realmente televisivamente se torna chato – logo menos Share televisivo


Sugestão,

Transmissão do jogo em diferido (a maior parte do custo de um directo prende-se com a transmissão e não com a equipa técnica de filmagem), ou, transmissão de um resumo alargado, realizado por alguém que realmente entenda de Rugby. (Eventualmente a melhor opção).
Canalização de fundos para propaganda “pré-jogo”, p.e. – publicidade em rádios locais, cartazes outdoors, participação em programas televisivos e promoção nas escolas (à semelhança do que fizeram agora com o Serevi), …

Resultado provável:

» Outro público no estádio
» Aumento do Share (a malta que teve a ver o jogo no campo, seguramente verá o resumo mais logo)
» Possibilidade de fazer um programa (inclusive patrocinado), com p.e. - entrevistas ou flash-interviews, antes e depois do jogo, …


Parece-me simples, mais atraente e eventualmente mais barato!

11 de novembro de 2005

Formação Ordenada : Mêlée : Scrum

Chamem-lhe como quiserem! O facto é que este é uma das partes, senão, a parte do jogo que em Portugal, temos menos desenvolvida.

Pode ser por falta de cultura da mesma, por gostarmos é de ver a bola cá fora, só dar-mos valor aqueles que geralmente fazem a coisa mais fácil - por a bola no chão do outro lado da linha... a verdade é que, e acho que a malta já começa a entender, para tudo isso acontecer é necessário conquistar a bola e dominar no 'Pack'.

Se já entendemos essa necessidade e não temos a cultura, temos que procurar material para estudar este a aspecto de modo a poder-mos transmitir aos nossos jogadores (pelo menos um treinador que se preze e saiba reconhecer as suas falhas).

Bom... mas isto trata-se de um problema nacional e não causal, logo, quem deveria informar e formar os treinadores nesta falha deveria ser a entidade superior da modalidade no País, certo?

A parte da formação até estão a fazer +/-, agora da informação-formação, não! Porquê que afirmo isto? Basta acederem a esta página web: http://www.irb.com/NR/rdonlyres/FC40B762-31C3-45DE-982A-25230B15FEA7/0/1_multipart_xF8FF_2_ENGLISH.pdf , é do site da IRB... agoram leiam o texto do quadrado verde da página 20.

Aliás, não sei! Mas, aquando da edição não entram vários deste boletins na FPR?

Sugestão: Correio - endereçam aos clubes e está feito!

10 de outubro de 2005

Forma de Jogar

Deixem-me fazer uma retrospectiva histórica de treinadores estranjeiros que passaram pelo Rugby nacional.

Mencionarei, apenas aqueles que tive conhecimento da sua passagem pela Selecção Nacional.

De lá para cá, naturalmente estes homens tiverem uma maior ou menor influência. Em todas essas situações além do contributo que esses tiveram para o desenvolvimento do nosso Rugby, também os aproveitámos e adaptámo-nos ao sugerido (afinal sempre somos portugueses, certo?)

Começo para mencionar o Andrew Cushing (Grã-Bertanha), que conduziu a uma atitude perante o jogo mais atlética e profissional (muito sedimentada nos 7's). De seguida, tivemos o Evan Crawford (Nova Zelândia), que contribui-o imenso para o melhoramento da estrutura organizacional de apoio a equipas de competição (provavelmente o aspecto mais importante da sua passagem por cá). Finalmente, o Daniel Hourcade (Argentina), que ainda traz, uma forma de jogar que na minha opinião, filosóficamente, é baseada na responsabilidade individual de cada elemento (coisa escassa e rara no jogador português - há sempre uma desculpa pelo erro cometido)

Seja de que forma voçês julguem, que estes homens tiveram impacto ou não no Rugby nacional, e eventualmente em aspectos distintos dos que eu enunciei, uma coisa é certa. A nossa Selecção, e, indirecta ou directamente os nossos clubes, aplicou e usou a forma de jogar dos países de origem deste conjunto de treinadores, com uma ou outra pequena adaptação ao tipo de jogador português.

Julgo, que esta na hora de encontrar-mos o nosso modo de jogar, a nossa forma de jogar.

Qual é? Tenho uma ideia, não totalmente definida... mas tenho alguma ideia.

Vou dizer-vos, qual o meu ponto de partida para pensar Rugby (Sim. Pensar! Porque para conversar sobre o assunto, é dificil encontrar alguém do meio que antes não preceba mais de futebol... Viva o Salazar! - Fado, Fátima e Futebol!)

Chega de deambulações.

O meu ponto de partida é: o que que nos caracteriza?... o que, que nós portugueses somos? Fazemos? Pensamos? Agimos? Reagimos? Queremos?

3 de outubro de 2005

SN ou SN

Ora bem, como é que vamos fazer isto... mantemos uma politica clubistica à semelhança da Europa ou mudamos para uma politica de SN à semelhança dos Países do Hemisfério Sul.

Os resultados internaciuonais, salvo raras excepções da Inglaterra, provam que o sistema de "Down Under" (que requer menos dinheiro - é quase tão amador como Portugal, á excepção do topo, top) permite mais vitórias na cena mundial. E não podemos dizer que aí, a vida clubistica, não seja pujante.

Aqui temos o problema da quantidade de jogadores seleccionáveis para a representação nacional, assim como para representar os clubes (no fundo os "financiadores" desses atletas).

Agora, também é verdade que se não se criarem as necessidades, as oportunidades também não surgem. O que quero dizer, é que enquanto os atletas de topo, tiverem constantemente a vir cá abaixo aos clubes, os jogadores de 2ª linha nunca terão hipóteses de ter um nível competitivo aque alcançe os primeiros, ficando este espaço reduzido a um muito pequeno lote de pessoas.

Assim, põe-se o dilema de para onde queremos caminhar... SN como um clube a tempo inteiro (com os resultados óbvios que daí advém), e os clubes arranjem forma de competir sem os homens que cedem à mesma... ou, mantermos uma situação à volta da actual, que continuará a ter os prós e os contras já conhecidos, dados esses que até à data julgo, não serem os ideais.

30 de setembro de 2005

SPEAK YOUR MIND OUT!!!

Para os quantos que lêm e os muitos poucos que comentam este e neste blog...

Este é o post que convido a publicarem o que vos vai na alma... sem censura. (também nunca houve!)

O tema? O que quiserem!

E para os que têm receio de se saber que foram eles que escreveram... cliquem no anonymous! Nem sequer eu fico a saber quem escreveu...

Vá!!!... Sem receios!!... Não morde!... e mais... faz bem à alma

23 de setembro de 2005

$ - Desculpem! Já são EUR

Ainda estamos no curto prazo... mas está na hora de começar a analisar o investimento da FPR na SN... e os retornos financeiros que se pretendem alcançar com a maior exposição mediática alcançada.

Não faço ideia das capacidades financeiras das FPR... no entanto, pelo que me tenho aprecebido, ainda não valeu de muito os resultados heróicos alcançados pela Selecção da nossa modalidade... tempos de crise, também sei...

Só relembro um post que escrevi, julgo que este ano ainda, e tratava de NÚMEROS... não financeiros, mas sim de pessoas... eu continuo na minha... enquanto ficarmos na nossa pequenês tribal e não mostrar-mos que somos um desporto que alcança e é para as massas, dificilmente angariaremos mais fundos para o nosso desenvolvimento.

... ou então, pode ser que me engane...
"Guerreiros" e "Palhaços"

É verdade ou não é verdade, que quando se vai ver um espetáculo desportivo, vai-se lá para rir ou para heroicizar as figuras dos praticantes?... A mim, parece-me que é mais ou menos assim!

Cabe então ao praticante decidir de que lado quer ficar... no fundo, qual a figura que quer fazer!

Ou quer entregar-se de corpo e alma ao combate, utilizando para tal os limites das suas capacidades fisicas, atléticas e técnicas, ou, por outro lado, ir para lá esconder-se do contacto, não andar na luta... andar por lá. Estar lá só para dizer que joga Rugby... pobre triste!

O desafio que eu vos deixo, é: se querem ser jogadores a quem se toca um "Carmina Burana" de Carl Orff , ou a musica dos malabaristas palhaços num Circo (atenção!... sem desdém pela profissão dos mesmos)...

... ráta.. rararáta.. ráta.. rára...

The Show Must Go On

21 de setembro de 2005

Fadiga

Já se apreceberam que quando estamos totalmente de rastos, sentimos as sensações mais à flor da pele... parece que as mesmas, nos transmitem o dobro das sensações do que se fosse numa situação normal.

Fica o repto... exprimentem jogar no limite a toda a hora, seja na aplicação dos treinos, seja na musculação, seja no campo de jogo da competição...

No mundo da competição desportiva, dizem que existe uma sensação que lhe chamam "the flow"... um momento onde parece que o tempo para e o individuo é capaz de realizar proezas julgadas inalcansáveis... diz quem as viveu, que é uma sensação de plenitude... onde o impossivel se torna fácil (um pouco a género do Matrix... jajaja)

14 de setembro de 2005

Acho que vem aí uma enchurrada de posts!!!...

Vejo-vos na próxima semana... bons treinos, jogos, descanço... o que quiserem!!

Abraço e venha a nova época!

5 de julho de 2005

BEACH RUGBY MASTERS 2005 - Corroios

A organização do Beach Rugby Masters, congratula-se pelo facto da realização do mesmo, ter ido de encontro ás perspectivas dos participantes no torneio.

Deste modo pretendemos agradecer a presença e colaboração dos jogadores, árbitros e entidades cooperantes na efectuação de um verdadeiro dia de Rugby, onde a salutar boa disposição foi permanente e o índice competitivo das equipas proporcionou um espectáculo digno de registro.

Queremos no entanto destacar a colaboração do SLB, nas clinicas de Rugby e permanente presença dinâmica no que se refere á promoção da modalidade junto dos mais jovens.

A ARS, foi um parceiro inigualável pela qualidade, organização e dedicação à promoção da modalidade, bem como na participação activa e representatividade nas várias competições que decorreram.

Uma ressalva igualmente importante, merece o CDUP com a sua participação entusiástica e a disponibilidade patenteada para marcar presença neste evento, sujeita à longa deslocação e quantidade de horas inerentes a distância que separa o Porto de Lisboa. Seguramente esse espirito reflectir-se-á num futuro próximo em resultados desportivos de relevo. (Bela demonstração do que é viver o Rugby. Pena que em Lisboa, muitos não saibam o que é isso!)

Um agradecimento especial aos três árbitros (em representação da ANAR através da FPR), que aceitaram o desafio de levar por diante um dia duro de jogos seguidos e a sua capacidade de adaptação ás novas regras experimentadas neste torneio.

Outra nota, merecem as equipas do SLB feminino e do CRT masculino, que também demonstraram que o Rugby ainda é diferente das outras modalidades, convivendo até ao final da noite num 3º tempo, que infelizmente, raramente se verifica no Rugby nacional.

No entanto, como desporto também é competição, a organização dá os merecidos parabéns ás equipas vencedoras das três competições:
· Sénior – CDUL
· Feminino – SLB
· Sub-19 – ARS (Sub–17)

Mas, “como não há bela sem senão”, fica a falta de hombridade para com a organização e a falta de respeito para com os participantes das equipas: Sénior do GDD e do GDSC, sub-19 do CFB, e, feminino do CRT.
Pela sua não comparência sem aviso prévio, e, pela falta de educação demonstrada pelos responsáveis das equipas Sénior, de nem sequer estarem contactáveis no dia do torneio.

Novamente, os nossos agradecimentos a todos os participantes. Esperamos ter proporcionado um dia bem passado a todos, e, prometemos que na 2ª edição deste Beach Rugby Masters, tudo faremos para superar as expectativas.


Saudações Rugbysticas

Pela Organização
Paulo Murinello

26 de abril de 2005

Público

Constrange-me o facto de assistir à futebolização do Rugby português...

Sem falar do que sucede no interior das quatro linhas, é preocupante ao que se assiste na bancada.

Bem sei que aí é um lugar de exteriorização de emoções, de excessos, de clubismos acérrimos, raivas despropositadas... mas ao mesmo tempo de desportivismo, de apreciação dos actos dos atletas, de divertimento, de euforia e acima de tudo de uma tarde bem passada.

Agora, o que tenho verificado, é o mau ambiente que se encontra em cada jogo da nossa aclamada final four... meus senhores é de cortar à faca... um curioso que passe por ali, seguramente não voltará a assistir a uma partida de Rugby, não pelo espectáculo em si! Mas sim pelo ambiente pesado que se sente na bancada.

Ninguém está lá para ver o jogo pelo jogo! Estão lá para chamar nomes ao árbitro, “não sei que” ao adversário, criticar quando um jogador da própria equipa comete um erro, enviar bocas de baixo nível para o outro lado da bancada... qualquer dia já estão como aquela malta do Futebol que nem sequer põe os olhos na relva desde que o jogo começa até que acaba... bom, ao menos esses são sinceros! Não fingem que estão ali a apreciar um espectáculo desportivo.

Onde é que está a exclamação e espanto de um gesto técnico bem executado? Do planeamento táctico do jogo? Da conversão difícil de executar? Do ensaio que só a vontade individual ou colectiva do momento permite alcançar? Da tomada de decisão que faz a diferença? Da penetração na defesa em velocidade ou em força? Da placagem bem executada?

De... uma tarde bem passada
Violência

Tem havido alguma nos nossos campos... para já, ainda não muito preocupante... até ao dia!

A falta de actuação do Conselho Disciplinar, ou as constantes benesses àquele ou outro jogador importante para determinados interesses que pululam no Rugby Nacional, está a começar a dar carta branca a qualquer jogador que se encontra na situação supra-citada e a outros que se apercebem que não têm nada a perder, de realizarem actos de violência sem punição devida...

Razões essas que aumentam de dia para dia quando se sente no ar parcialidades coniventes por quem tem interesse em aspectos particulares. Atenção, não digo que tal se verifica! Só se sente.

Podia começar para aqui a bater no "ceguinho" e dizer que o problema está na arbitragem, começando pelo acto de admoestar qualquer jogador com duplo amarelo e de seguida encarnado, que segundo os regulamentos, não pune o infractor em nenhum jogo de exclusão... concluindo com as constantes faltas de anti-jogo passivo não prevenidas e/ ou assinaladas, que arruínam qualquer equipa que tenha intenção de atacar... passando por Juízes de Linha que só sabem levantar a bandeirola e ganham dinheiro (pouco) por isso, e por não sei lá o quê!

Ou seja em Portugal pode-se praticar o acto de violência que se quiser, porque depois os responsáveis pela acção ou punição, não são actuantes... que orgulho! Somos mesmo a imagem do nosso País!


Uma ideiazita para tentar impedir que isto se torne em batalhas campais:

· Primeiro de tudo, os clubes afectados têm que começar a estar mais organizados e a serem mais actuantes junto das instâncias disciplinares

· Segundo, porque não criar a figura do vídeo juiz? É fácil! Basta cada clube ter a possibilidade de apresentar um registro de imagem, a ser entregue imediatamente após o jogo ao árbitro da partida, para tal ser utilizado como prova de ocorrência de actos violentos... como deve ser regulamentado é algo a ser pensado, mas não me parece complicado.

22 de abril de 2005

1º de tudo

Já sabem que foi adiado o workshop do calendário desportivo? Pois é! Ainda vão a tempo de propor as vossas ideias!... não estão para se dar ao trabalho, não é? Vocês nem têm nada a ver com isto nem nada!...

Eu tomo a iniciativa... o.k.?... vou fazer isto por partes, começamos pelo escalão superior incluindo as possibilidades internacionais... que já vai dar pano para mangas!

O aspecto a dar a atenção devida é a competição interna e internacional. A conjugação de ambas é essencial para o sucesso, caso contrário se tal não for precavido, mais cedo ou mais tarde perderemos a oportunidade de implementar a modalidade de um modo estável e competente no panorama do desporto nacional.

Assim, torna-se necessário encontrar um acordo com as instâncias internacionais competentes e correspondentes, à semelhança do que sucedeu este ano com a Rússia e Roménia, em passar os jogos internacionais de XV para um ou dois períodos distintos.

O ideal parece-me: 1º período entre Outubro e Dezembro; 2º em Junho e Julho. Com certeza assim consegue-se realizar os jogos das “6 Nações B” o “transatlântico”(Uruguai e Chile) bem como outros compromissos internacionais (fala-se de Japão e Fiji)

Na época internacional de 7´s não se pode mexer, como tal deverá haver cedência dos jogadores, por parte dos clubes à respectiva SN, sem que para isso seja necessário interromper qualquer competição interna.

A competição europeia de clubes, que se realiza entre Dezembro e no máximo Fevereiro, deverá ser encarado seriamente com representações regionais que dêem continuidade ao trabalho da SN, dando assim oportunidade aos que tiveram nos trabalhos da selecção mas não conseguiram jogar, de se exporem realmente a um nível competitivo superior.

A competição nacional - Para manter a malta toda em actividade, vemo-nos obrigados a criar duas competições por ano, ou seja, o “campeonato de Inverno” e o “campeonato de Verão” que deverão ser independentes um do outro. Ambas as competições prevêem um campeonato a 8 equipas, todos contra todos, sem final-four. A possibilidade de se realizar ½ finais e final fica ao vosso critério, tendo em consideração que é necessário ver se há datas livres para tal.

O CN Inverno, sem os jogadores da SN, serviria para detectar novos jogadores com potencial, bem como abrir oportunidades internas no clube para os jogadores das suas camadas jovens (podia por ex. intitular-se “campeonato do futuro”), tal permitiria uma competição aliciante.
Outro aspecto positivo é o facto de ao ser uma competição independente, ao longo dos anos promoverá equipas da 1ª divisão B, que terão uma exposição a um nível competitivo ligeiramente maior ao existente no seu campeonato e como tal permitindo a obtenção de resultados objectivos de manutenção mais acessíveis.

O CN Verão, será a competição para o campeão nacional absoluto, e os clubes por direito próprio terão todos os jogadores ao dispor.

A fase final da Taça de Portugal ocorrerá na sequência desta competição.

O CN 7’s ocorrerá nos restantes fins-de-semana livres até aos trabalhos da SN de XV.

...pelo menos já tentei dar a minha contribuiçãozita

6 de abril de 2005

workshop sobre o Calendário de provas 2005/06
Dia 17 de Abril - inscrições na FPR

Parece-me uma notícia importante para mencionar aqui neste blog...

Eventualmente alguns de voçês não estão para se chatear em participar, outros não têm oportunidade e outros julgam que não estão na posição de ter uma voz activa neste processo.

Como tal, proponho aos eventuais leitores deste sitio que comentem o modo como julgam que devia estar organizado o calendário de provas nacional...

Há que tomar em consideração alguns aspectos tais como:

* Provas internacionais:
- Torneio Europeu das Nações (5 jogos)
- Torneio Inter-Continental "CONSUR"(?) (2 jogos)
- Enventual jogo internacional com Japão ou outros (2 ou + jogos)
- IRB 7's (falta saber quantos... podem ser 2 em Mai/Jun, 2 em Nov/Dez + 1 em Março)
- FIRA 7's (2 torneios em Mai/Jun + 1 Jul)
- European shield (Dez/Jan se não me engano)
- Taça Ibérica

*Provas nacionais Séniores:
- Campeonato Nacional
- Taça de Portugal
- C.N. 7's (?)

*Outras provas nacionais...

*Outras provas nacionais de camadas jovens (sub 18 para baixo)


Depois eu publico a minha ideia

PS - Bem sei que pensar sobre todos é dificil, mas tentem pelo menos fazer sobre a parte que vos toca

4 de abril de 2005

Nºs

Ouvi por aí dizer, que em Portugal só é preciso 4 equipas de elite, 4 árbitros e o resto a género que se amanhe... mas! Essa gente é obtusa ou não percebe nada de desenvolvimento desportivo!?... Ah!... Querem tornar a família do Rugby mais pequenina, mais unida, mais isolada, mais desaparecida do mercado desportivo português, mais...nada! Muito bem, esse é o caminho certo.

Para além de ser uma perspectiva apequenada, e de caminho fácil... esse tipo de pensamento é uma falta de respeito incrível pelos demais clubes, árbitros e jogadores.

No outro dia ouvi uma frase da bancada muito realista das nossas proezas internacionais em relação ao impacto que temos no nosso País, passo a citar: “...nós somos os 10ºs do mundo de um desporto que não se pratica em Portugal!”. Esclareçamo-nos em uns quantos pontos:

. Quando é que vão perceber que só passamos a ser um desporto significativo quando tivermos no mínimo assistências de 10.000 espectadores nos jogos da selecção?... Encher um estádio!
. Quando é que vão realizar, que a cultura desportiva da população portuguesa é insuficiente para ir ao estádio à conta dos resultados internacionais?... É necessário criar cultura rugbysta!... Só possível de concretizar com mais praticantes e uns “pós” de marketing e etc.
. Quando é que vão entender que qualquer desporto só tem sucesso com a relação correcta entre elite e massa?... As nossas percentagens deverão andar numa relação de 30% (E) / 70%(M). Se repararem, onde o Rugby em outros Países é evoluído, e inclusive, noutras modalidades nacionais, a relação deve andar(se tanto!) pelos 10% a 5% (E) / 90% a 95% (M)... Com uma elite de 4 equipas seguramente alcançaremos esta últimas percentagens, mas por certo diminuiremos o número de praticantes.


Assim, a seguinte questão torna-se pertinente:

Quando e quais medidas tomariam para alargar a família Rugbysta?


PS – Não se dêem ao trabalho de pensar se acharem que a elite de 4 é o caminho certo... mas gostaria de ver aqui umas outras ideias... que tal a vossa??

31 de março de 2005

Jornais

O que falta ao Rugby nacional é o jornalismo que questiona as opções tomadas no que se refere, por exemplo, a convocatórias dos treinadores... vá lá... tenham a coragem de por isto um pouco a arder! Ah... mas não se esqueçam que tem que conhecer mais e melhor os jogadores e o jogo... brinquem um pouco à comentadores da bola (pseudo - treinadores).

Deixem de ser cordeiros mansos, simples relatores de jogos com maior ou menor parcialidade (é verdade! Sabem que isso tira credibilidade e interesse), com maior ou menor eufemismo...

como ex.: questionem-se porquê que há equipas que ganham por muito a outras e procurem o problema não nas que ganham (à partida aí não deve haver muita coisa para questionar) mas nas que perdem... será dos jogadores elegidos? Será do treinador? Será da organização do clube? Será dos árbitros? Será da exposição internacional que uns têm e outros não? Sei lá!! Há tanta coisa... vá lá!... procurem, vasculhem e exponham imparcialmente e sem paternalismo

Mais jornalismo e menos crónicas...

27 de março de 2005

mente sano en corpore sano... (Desculpem-me se por acaso o meu Latim não está correcto... é falta de estudos e conhecimento... afinal um homem não pode saber tudo!)

Este é o ideal da Grécia Antiga... certo? Agora... É normal a História repetir-se (...tal como aquela canção “bife” que a malta ouve por aí... “… And history repeats again... lá lá lá”)

È aqui que entra o dilema… eu não sei como funcionava à uns séculos atrás(?)... mas isto hoje em dia não é fácil!
Existe tanta informação, tanta oferta, tanta disponibilidade, tanta possibilidade, tanta opção, tanto divertimento, tanta preocupação, tanta noite, tanto dia, tanto homem, tanta mulher, tanta tentação, tanto esquecimento, tantos conhecidos, tantos países, tantas viagens, tanta exploração, tanto inexplorado, tanto desporto... eu sei lá?!... (seguramente ainda faltarão mais umas quantas coisas dos vossos anseios que eu não conheço...)

Ou seja, julgo eu que o ideal da Antiga Grécia está aí na “moda”... o problema é que todos os lados puxam para o excesso (será culpa do marketing?)... como consequência os interesses puxam para: Faz isto! Compra aquilo! E serás o desejo da sociedade!
Quer dizer que o produto (entenda-se tudo o que é vendável, incluído o corpo) não passa da mera e simples concordância dos que orbitam na nossa esfera de amizades, influências e carinho.
A abrangência deste fenómeno é claro a partir do momento que tomemos como realidade que a nossa relação com outros toca mais além do conhecimento que julgamos ter das palavras que dizemos. A ver se consigo dar um bom exemplo! Parece-me que o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis servem... todos nós sabemos que sexo com uma pessoa é também com mais umas quantas... o que nos leva a tomar o risco é apenas e só o divino prazer de luxuria de sexo trasbordante de tesão... pois é aí que está o perigo!

Este prolongamento da ligação sociedade - produto sucede porque todos nós somos tocados na mesma medida por outros, com os quais partilham da mesma forma distinta como nós a mesma intensidade de afectos com os demais... ufa, esta é tramada!

Mas bom... o que eu queria dizer ao fim e ao cabo é que a busca deste ideal antigo actualizado e modernizado, acerca-se muito da impossibilidade de realização a partir do momento em que o excesso do mais e mais que se requer para ser considerado um entendido da matéria respectiva de determinada disciplina, faz com que a integração e fusão de conhecimentos seja de altíssima dificuldade para a orientação que cada indivíduo elege da vida e como consequência ter a seu cargo a decisão e perseverança nas opções que tomou, toma e tomará, como o rumo mais adequado à sua forma de estar e viver.

Ah Ah ... digam lá se este não é um bom post para mostrar aos vossos pais ... ;-)

Agora a sério... espero que isto também vos sirva para aclarar ideias quanto ao que querem da vida.
Se acharem prepotência minha!... Força! Comentem... afinal não passam de umas linhas que os vossos dedos podem trautear por um teclado que conhecem melhor que eu.
Abraço e Boa Noite ou Dia... já ando como os “artistas”, perco-me nos tempos das 24 horas do nosso dia a dia

22 de março de 2005

7´s RWC – Hong Kong
(breve análise)

Antes de tudo. Parabéns!... Afinal, foi a melhor classificação de sempre!

1º dia - miserável; 2º dia - miserável; 3º dia - Bom

Apesar da classificação final ser agradável, convenhamos que apenas subimos um pequeno degrau, a ver:

  • derrotas fortes frente as grandes potências (Austrália, Fidji, Samoa)
  • vitórias claríssimas frente a quem tinha-mos obrigação natural de vencer (HK, Tunísia, Geórgia)
  • resultados nivelados com quem é neste momento do nosso nível (Canadá, Japão)

Julgo, que neste campeonato do mundo estabelecemos e confirmamos o novo nível ao qual pertencemos... ou seja, atrás das equipas de topo... gostaria de dizer logo atrás, mas os jogos com as grandes potências foram evidentemente pesados para afirmar tal.
Marcamos claramente, e tal viu-se na confiança dos jogadores, que perante os nossos adversários regulares o nosso campeonato é outro.
Atirámo-nos para a luta de confirmarem-nos como uma potência média e com perspectivas de pregar surpresas aos maiores, na minha opinião, esta é a partir de agora a tarimba pela qual nos devemos reger.

Na convocatória desta selecção houve uma intenção clara de levar uma equipa mais atacante, e tal foi claro pela lista de jogadores “principais” que alinharam nos jogos.
A questão que se deve colocar agora é se foi a estratégia mais indicada ou não? Pelo resultado final, sim! Pela qualidade de jogo, não!
Pareceu-me uma equipa totalmente desinteressada e débil nos 1ºs dois jogos (ok, vai de encontro a objectivos realistas, mas este forma de pensar do triste fado tem que acabar... veja-se a Tunísia que ganhou à África do Sul – felizmente!), no3º jogo o adversário era mau demais e lá nos safamos com relativo... “à vontade”.
No 4º e 5º jogo, os realmente decisivos. Safamo-nos! A vitória sobre o Canadá tem aquela estrelinha... e contra o Japão... foram jogos que pediram consistência colectiva e organização defensiva, e essa... nicles - normalmente defendia-mos 5+1+1... assim naturalmente surgem falhas de placagem devido ao imenso espaço que fica para quem está bem organizado... como tal, julgo que há que detectar onde é que começa o problema. No entanto não há dúvida que no jogo do Canadá as individualidades atacantes marcaram a diferença e ganharam o jogo.
6º e 7º jogo... houve um pouco mais de colectivo, mas os adversários já não são do nosso nível... e novamente foram individualidades atacantes a marcar ensaios e não o colectivo a funcionar, excepto numa ocasião ou outra.
No 8º jogo, não me pareceu que tenha sido o triste fado, mas apenas a incapacidade de poder-mos nos bater de igual para igual, como equipa, contra adversários deste gabarito.

Com este post não pretendo diminuir o resultado de Portugal, apenas tento o ver com outros olhos...

Abraço e continuem com os bons resultados

8 de março de 2005

Endeusamento


Triste fado o do ser humano, todos nós pensamos na nossa existência... no que é, de onde veio, para onde vai, o porque das nossa acções, os sentimentos, as emoções... porquê tudo isto e acima de tudo para quê?... Pois é! É à conta disto vêm as crenças populares, religiosas, políticas, etc. e até mesmo a inexistência de qualquer destas.

Ora, o que me faz confusão é a idolatração de semelhantes... que se adore algo que se entende que é superior a nós, tudo bem! Agora, qualquer tipo de aproximação ao mesmo tipo de sentimentos a alguém nosso par é que não!! Isso é submissão.

Mas pior do que alguém que adora, é o adorado... esse pobre que para satisfação das suas frustrações tem a necessidade de se sentir superior aos demais e que como tal usa da influência que tem sobre os adoradores para exercer um poder egoísta que implica e põe em causa todos os demais nas tomadas de decisão que leva a cabo e que são carregadas na maior parte das vezes de uma visão obtusa que leva mais ao desacerto do que à iluminação que julgam ter...

... pobres diabos, estes que detêm o poder da tomada de decisão...

5 de março de 2005

25 de fevereiro de 2005

Família, Fado e ... Rugby

É semelhante aos três F's do Novo Estado... assim parece-me que vai o Rugby nacional. Não é de agora! É desde sempre a esta parte... a malta gosta! Assim é melhor... poucos sabem de tudo, mas tudo é impossível poucos preceberem.

Não vou entrar muito por diletações, mas sim falar de algo concreto.

A Federação investe muito na Selecção Nacional, muito na transmissão televisiva, muito na organização do evento que se realiza amanhã... um evento da família Rugbysta... mas se é da família para quê gastar dinheiro com a transmissão televisiva? Pergunto eu!
Vai ficar tudo entre nós e mais ninguém deste País futebolizado vai saber , a não ser que porventura no zapping televisivo estúpido de uma tarde solarenta de Sábado passem por lá e digam: "ah! Olha é Portugal a jogar... que desporto é este? Bom! Já agora deixa ver se é giro..."(é aqui que entra o post editado antes deste). Infelizmente a maior parte segue na estupidez do zapping até encontrar um programa sobre a vida selvagem (especialmente se a noite de Sexta foi forte).

Porém há um não investimento que eu entendo. O da não publicitação do evento... se é para a família, isto por boca vai lá e quem está interessado em entrar nela, informa-se! Está certo... parece-me simples, eficaz e barato!

Mas, é contraditório, não é? Investe-se tanto em organizar um espetáculo desportivo, a meu ver bem, mas não se dá a conhecer que se vai realizar o mesmo... "ah, tá bom! É uma ganda festa para a família..."

Se me permitem, vou lançar umas ideias para ver se generalizamos a nossa querida modalidade. Posso?
  1. Definir quem queremos convidar e abraçar na nossa família de espectadores (a malta do marketing dá-lhe o nome de mercado alvo). Parece-me que para começar os universitários seriam uma boa opção... * uns cartazes por todas as Universidades, Institutos e Faculdades da região de Lisboa talvez desse uma ajuda
  2. Visto que é uma festa para todas as idades e parece-me que o mercado alvo de praticantes é a miudagem das Escolas Secundárias e Preparatórias... * por que não convidar distintas Escolas a participarem numa acção de formação nesse dia que funcionaria no género de uma visita de estudo?...
  3. Já que investimos na transmissão televisiva, que se dê a conhecer que a mesma vai ocorrer... * precisamente a 2: como canal institucional, se não me engano, permite a passagem de spots publicitários grátis... se assim não o for é a um preço bastante acessível

Já chega de escrever...

21 de fevereiro de 2005

TV

Vamos lá ver se ainda chegam a ler isto a tempo...

As transmissões televisivas da nossa SN têm um problema... quem está lá não precebe muito de Rugby (se precebe alguma coisa!). Naturalmente, deste modo os promenores técnicos colectivos e individuais de relevo, que em qualquer transmissão televisiva estranjeira com conhecimento da modalidade seriam usados de forma soberba para o espectáculo televisivo, deste modo não é usado. Ganhávamos nós Rugby como também o próprio canal em si.

Pequenos conselhos, apesar de eu não preceber nada disto de realizações, e se é que alguem que deva ler isto alguma vez o vá fazer!!! Assim:

- Vejam as transmissões de jogos internacionais da RTE (irlandesa) e da TV5(Francesa) e tentem imitar
- Nos tempos mortos, mesmo que não precebem o que estão a passar, encham com jogadas em slow motion
- uma diferença em relação ao futebol, quando um jogador é assistido no campo, o jogo não para obrigatóriamente...
- Em relação aos comentadores, não pretendo atacá-los, até porque o seu conhecimento sobre a modalidade eventualmente é maior que o meu, mas... falta emoção!

Espero que ajude a melhores transmissões televisivas