Barbarians
Antes de tudo premitam-me que agradeça aqueles que tornaram possivel retornar a jogar depois de 7 anos parado e aos demais que contribuiram para ser possivel ter jogado este jogo.
Julgo que foi (se para alguns não o foi, devia ter sido)o jogo mais importante dos cem anos de existência do Rugby Português. Nunca na vida se poderia imaginar que defrontariamos um grupo de atletas da elite do Rugby Mundial, com sucedeu no último dia 10 de Junho e possivelmente nem tão cedo voltaremos a ter a mesma possibilidade.
Agradecimentos feitos, passemos à realidade. Quem não acredita que, passando pela exposição de 4 a 6 jogos de um nível deste calibre, o resultado do jogo teria sido o inverso? Eu tenho poucas dúvidas... se já com este jogo fiquei com a sensação que poderiamos ter ganho!
O que se torna necessário fazer? Encontrar formas de jogar mais vezes a este nível.
Pelo que vejo, não será através das entidades internacionais do rugby que vamos conseguir os apoios necessários para esse desenvolvimento, com o Estado que temos muito menos, não existe em Portugal nenhum Abramovich, resta-nos encarar o nosso desporto de uma forma comercial e entrar na concorrência dos espetáculos desportivos.
Já temos mais do que 1 "NBA", já temos variante de Praia, já temos um "circuito de F1", campeonatos da Europa - nem falar!... querem mais para publicitar a modalidade!!!
Apesar da falta de números o que mais faz falta é andar nesses espetáculos, ou, criar os nossos espetáculos.
Como, não linearmente, uma coisa puxa a outra e as necessidades e obrigações é quem nos faz andar. Lanço mais umas ideias...
* Campeonato Ibérico de Províncias, à semelhança do NPC da NZ.
* Participação nas Competições Europeias à semelhança do Munster e Ulster da Irlanda
* Taça Norte-Atlântico à semelhança da Super-Powers Cup (Portugal, EUA, Canadá, Irlanda(ou outro)
Bem sei que falar é fácil, mas é preciso fazer.
É necessário que os clubes portugueses actuem no mesmo sentido de modo a todos ganharmos a médio/ longo prazo
É necessário que as federações de Portugal e Espanha aprecebam-se que necessitam de criar urgentemente dinâmicas conjuntas de desenvolvimento, caso contrário correram o risco de se tornarem um resto pendurado da Europa.
16 de junho de 2004
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