27 de fevereiro de 2004

Maul defensivo

Antes tratámos do Maul atacante, agora vamos ao defensivo... é obvio q se tento arranjar soluções para evitar a força bruta, quem jogar contra nós o mais provável é que a irá utilizar.

Vejamos. Se o sucesso de uma Melê ou de um Maul, entre outros factores, são as ligações entre os jogadores(julgo que qualquer Engº poderá comprovar isso melhor do que eu), a solução para o insucesso das mesmas é quebrar essas ligações. No entanto não podemos esquecer que um dos príncipios do jogo é conquistar terreno, logo avançar(posição do corpo, empurrar, etc.). Assim, por mais antagonista que pareça, o quebrar(puxar) as ligações e avançar(empurrar), junta-se o útil ao agradável na conjugação das diferentes forças segmentares (ai, ai... um biomecânico ainda me dá um raspanete) que temos que produzir para ter efectividade na defesa desta técnica colectiva, basta reparar na nossa reacção natural quando queremos empurrar algo e temos um apoio além do objecto que pretendemos empurrar (confuso? um 2ª linha explica-vos)...

Passemos para desenhos sem desenhar, ou seja, técnicamente que ligações compete a quem quebrar.
O ex. refere-se à defesa de um Touch-Maul no 1º saltador ( 2 1(4)35687), assim: o 1 e o 3 têm a obrigação de funcionar como uma cunha entrando nos Rins do 4 adversário e procurar espaço entre este e os seus 'lifters', ao 1 também compete quebrar a ligação(braço) do 1 com o 4, ao 3 também compete quebrar a ligação do 5('asa' que fecha o Maul) com o 3, ao 4 compete quebrar a ligação do 3 ao 4.

Objectivo?... Partir o Maul em dois ou três, criar confusão e falta de protecções à bola, naturalmente ou consegue-se um turn-over ou no minimo o fim do Maul para Ruck, etc...

Devo agradecer esta reflexão ao puto Silveira... o conhecimento para a evolução pode vir de todos os lados, basta estar atento e ouvir.

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