14 de janeiro de 2008

Novamente Repassando...

Já falei nisto à cerca de um ano ou dois... ou mais?... Não me lembro bem.

Parece-me pertinente voltar a tocar no tema neste momento.

É uma realidade que a SN fez o resultado que fez, também é uma realidade que para chegar a esse nível existiu uma formação contínua de jogadores com o esforço financeiro dos clubes, esforço esse que continua a ocorrer e para o qual a maioria dos clubes (felizmente) já o assumiu como uma parte fulcral no processo de consolidação e base da equipa senior.

Resultado? Grande parte desses valores saíram para outros clubes (nacionais e internacionais).

Retorno? Nulo... ou mesmo negativo.

Será que agora os clubes começarão a ter a preocupação de criar um regulamento de transferências que leve em consideração a formação dos jogadores?

A base da fórmula já está elaborada pela Federação Espanhola de Rugby... não custa nada... é quase um copy/paste, debater e aprovar.

Se o futuro augura uma competição ibérica, onde o poder económico dos espanhóis será mais forte que o nosso, convém começar a acautelar a formação que os clube portugueses dão, sob pena de nos tornarmos no celeiro da ibéria.

12 comentários:

Anónimo disse...

posso saber em q moldes são as contra partidas pros clubes?

Anónimo disse...

Trata-se de uma ideia/interrogação que já me havia "assaltado" mais que uma vez antes. O problema é que, sendo jogadores amadores, não sei se haverá lugar a compensações. Em todo o caso, haja ou não, os nossos clubes não o estão a fazer.

Depois há as situações de profissionalismo não declarado. Jogadores que recebem salários para jogar, mas que não têm contratos de praticantes profissionais.

Todavia, mesmo no caso em que estes contratos existiam (registados) - Juan Murré e Spachuk - a verdade é que os jogadores sairam e os clubes (neste caso o Belém) viram zero.

Enfim, provavelmente tinham apenas contrato até ao fim da época passada. Provavelmente se houvesse lugar a pagamento de transferência os clubes "compradores" optariam por outras opções... quem sabe?

Penso que estas são questões interessantes, e que importa debater.

Um abraço e rápida recuperação.

Rui Vasco Silva

Anónimo disse...

Muri
Ao contrário de ti, a maioria dos jogadores que jogam em Portugal são amadores, por isso os clubes já veem o seu investimento na formação pago pelo facto de terem jogadores nos seniores.
Quanto a indemnização, esta tem que ter uma referencia.
Por ex: no futebol a indemnização a ser paga ao clube formador é uma percentagem do preço pago pala transferencia do jogador do clube A para o clube B.
Como em Portugal raros são os jogadores que tem contrato, torna-se claro que raros são os clubes que podem exigir esta percentagem.

Anónimo disse...

Muitissimo pertinente esta questão.

Ainda por cima para um campeonato que nem é assim tanto superior ao nosso, como sendo o Espanhol. Os clubes devem ser salvaguardados.

paulo murinello disse...

verdade que a questão do profissionalismo ou do semi-amadorismo em portugal é relativamente recente (embora existam caso pontuais desde à muito tempo).

Quanto à indeminização profissional isso é apenas uma questão contratual entre clube e jogador... até à data só foi efectuada com jogadores estrangeiros, mas nada impede de se começar a fazer com os nacionais.

Do que falo aqui é da formação que nós damos, falo da ideminização por formação.

paulo murinello disse...

Os moldes?... É necessário debater, mas já existe um formulado pela FER. Se não me engano está acessivel no seu site.

Anónimo disse...

nos moldes que normalmente existema indemnização por formação é paga somente nos casos em que o jogador é «vendido» ou contratado com menos de 21 anos, ou quando após esse primeiro contrato, há uma revenda do jogador mas sempre antes de ele completar 23 anos.
Após essa idade considera-se que o investimento em formação já foi pago.

paulo murinello disse...

Estou a ver que este é um tema que necessita muita discussão e alguma legislação.

Não há para aí advogados no nosso rugby nacional que possam elaborar uma proposta qualquer?

Julgo que seria interessante cada clube elaborar um documento sobre o assunto.

No fundo é para o seu próprio interesse, dado que a maioria (se não todos) dos clubes já precebeu a importância de ter umas boas camadas jovens

Anónimo disse...

Muri, já existe regulamentos da IRB que fazem refrência a essa indemenização:

4.7.2 In recognition of the investment made by Unions, Rugby Bodies or Clubs
(as the case may be) in the training and/or development of Players, when:
(a) a Contract Player whose written agreement has expired enters into a
written agreement for the first time with a Union, Rugby Body or
Club outside his Home Union, his Home Union (or Rugby Body or
Club in membership of his Home Union as the case may be) shall,
be entitled to compensation for his training and/or development;
(b) a Non-Contract Player enters into a written agreement for the first
time with a Union, Rugby Body or Club outside his Home Union, his
Home Union (or Rugby Body or Club in membership of his Home
Union as the case may be) shall be entitled to compensation for his
training and/or development; and
(c) a Non-Contract Player moves outside his Home Union and retains his
status as a Non-Contract Player, then, subject to Regulation 4.8.3,
the Player’s Home Union (or Rugby Body or Club in membership of
his Home Union, as the case may be) shall have no claim to
compensation.
4.7.3 Disputes over which Union constitutes a Player’s Home Union for the
purposes of determining entitlement to compensation for a Player’s
training and development may be referred, by Unions or Associations
only, to the CEO who shall via the Judicial Panel Chairman, or his
designee, refer such disputes to a Judicial Officer or Judicial Committee to
be dealt with in accordance with the provisions of Regulation 17.10. In
determining such entitlement, the Judicial Officer or Judicial Committee
shall, in particular, take into account the following factors:
(a) the length of time the Player trained with the relevant Union, Rugby
Body or Club;
(b) actual training costs incurred by the relevant Union, Rugby Body or
Club;
(c) the quality and regularity of the training undertaken; and
(d) the progress of the Player during his time at the relevant Union,
Rugby Body or Club.
4.7.4 In determining the amount of compensation payable pursuant to
Regulation 4.7.2, the following factors should be taken into account:
(a) Actual training costs incurred by the relevant Union, Rugby Body or
Club in relation to the Player during the period of the Player’s
Registration with such Union, Rugby Body or Club, such training
costs to be comprised of:
(i) proportionate salary or compensation paid to coaches;
(ii) board and lodging;
(iii) proportionate travel costs to away Matches; and
(iv) proportionate costs of training and development infrastructure
(for example, hire of facilities, equipment);
(b) Medical costs expended on the Player;
(c) Non-rugby related expenditure in respect of a Player provided by the
Union, Rugby Body or Club, as the case may be, (for example,
schooling and academic expenses);
(d) Other general costs that can be attributed, either in full or in part, to
the Player’s Rugby education, training and development;1
(e) National Representative Team appearances of the Player (at all age
levels);
(f) Number of senior appearances of the player with his current Rugby
Body or Club;
(g) Age of the Player; and
(h) Length of time the Player trained with the relevant Union, Rugby
Body or Club.
(b) actual training costs incurred by the relevant Union, Rugby Body or
Club;
(c) the quality and regularity of the training undertaken; and
(d) the progress of the Player during his time at the relevant Union,
Rugby Body or Club.
4.7.4 In determining the amount of compensation payable pursuant to
Regulation 4.7.2, the following factors should be taken into account:
(a) Actual training costs incurred by the relevant Union, Rugby Body or
Club in relation to the Player during the period of the Player’s
Registration with such Union, Rugby Body or Club, such training
costs to be comprised of:
(i) proportionate salary or compensation paid to coaches;
(ii) board and lodging;
(iii) proportionate travel costs to away Matches; and
(iv) proportionate costs of training and development infrastructure
(for example, hire of facilities, equipment);
(b) Medical costs expended on the Player;
(c) Non-rugby related expenditure in respect of a Player provided by the
Union, Rugby Body or Club, as the case may be, (for example,
schooling and academic expenses);
(d) Other general costs that can be attributed, either in full or in part, to
the Player’s Rugby education, training and development;1
(e) National Representative Team appearances of the Player (at all age
levels);
(f) Number of senior appearances of the player with his current Rugby
Body or Club;
(g) Age of the Player; and
(h) Length of time the Player trained with the relevant Union, Rugby
Body or Club.

Anónimo disse...

Muri:
...treinar a selecção nacional das miúdas? Já pensaste nisso?

Acho que eras gajo para conseguir leva-las para a frente, sinceramente (não há ironia nenhuma no que escrevo)

Anónimo disse...

Bom site, aqui o Ideias Soltas!

QUEREM UM MEGA ACOMPANHAMENTO DO HONG KONG SEVENS COM JOGOS, STATS E FOTOS, VISITEM O SEGUINTE SITE:

- oblogdobernas.blogspot.com

Cumprimentos! Continuem a postar!

Anónimo disse...

Pelo sexto ano consecutivo, o jornal “Meios & Publicidade” atribuiu os prémios que distinguem os melhores profissionais e empresas no sector da comunicação. A edição deste ano, relativo ao ano de 2007, contou com 130 nomeados em 41 categorias divididas entre as áreas de publicidade, marketing, comunicação e media. Neste contexto, a Selecção Portuguesa de Rugby foi a grande vencedora na categoria de marcas com o seu projecto RWC França 2007 (os outros eram PT, TMN e Modelo).