7 de abril de 2004

Visita ao 1º Ministro

Pois é, hoje lá vamos nós ser recebidos pelo Sr. Dr. Durão Barroso... será que saem daqui consequências benéficas???...

De todos os modos vou dar umas ideiazitas sobre o que poderia/ deveria ser alterado a nível da legislação para se obter melhor rendimento dos desportistas portugueses... são ideias que não me parecem descabidas (ah! não vou falar de artigo xº, n. y - nem sei do tema para poder falar deles)

Assim:

1º - Tornar a Lei do Mecenato realmente atractiva. Como está, nenhuma empresa tira reais benificios nas modalidades que não têm exposição mediática, ou seja, não vale a pena por dinheiro num Desporto que não tem retorno publicitário... assim! Anda-se no ram ram, à custa de uns tipos simpáticos que lá dão uns trocos para a manutenção da actividade dos Clubes, mas que claramente é escasso para se pensar em projectos de desenvolvimento desportivo.

2º - Visto que em Portugal uma empresa ter um jogador seleccionado é mais uma chatice do que um motivo de orgulho (imagem da cultura desportiva do País). Há que tornar este individuo uma mais valia para a companhia. Como??
As empresas que cedam estes empregados deverão ter uma compensação financeira pelo que este pode produzir quando ausente do seu trabalho - ninguém emprega um tipo para lhe pagar um salário sem tirar da função dele, algum lucro - num relação, por exemplo, de 30% do ordenado do indíviduo, ou outra relação que se julgue mais adequada.

3º - Aquando dos trabalhos de Selecção Nacional, o dito eleito deverá ser requisitado num plano de atleta profissional. Ou seja, no referente a Rugby, no período de Fev a Abr essa pessoa deve estar unicamente ao serviço do País, tendo como única ou principal função, o desempenho da actividade profissional de jogador de Rugby (obviamente que para tal o 2º ponto tem que estar contemplado).

Parece-me que com estas 3 medidas poderia fomentar-se, mais e melhor desporto federado (ponto 1º). Propocionar meios para alcançar feitos desportivos internacionais de relevo (ponto 2º e 3º).
Atrair o sector privado no fomento da prática desportiva (ponto 1º e 2º).

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